quinta-feira, março 01, 2007

Histórias de criadora. Episódio 7. "Sweet Moonie"

Desde o início que a minha filha e "sócia" de aventura, desejava uma black silver, para fechar a colecção. Como já terão percebido, desde o primeiro casal que estávamos a fechar a colecção. Agora já não se diz nada...
Do mesmo grupo de criadores ligados pelo Pawpeds, e não só, era uma senhora belga de que eu já tinha referências através de um criador espanhol da "nova geração", que tinha dela uma gata silver mackerel e que foi muito influenciado pela sua maneira de encarar a criação com preocupações de saúde e de equilíbrio genético.

Uma viagem, mais fácil desta vez, até Bruxelas, com um pouco de comboio a seguir, para chegar a gatos e gatinhos, na sua maioria "silver". Midsomer Wellow, nome inspirado de uma série policial que acho, nunca passou por cá, já era chamada Moonie e não era negra silver, mas tartaruga silver, com umas manchinhas vermelhas no focinho como se tivesse acabado de pôr blush...
Muita conversa, mais argumentativa da minha parte, que já tinha entretanto, ido a exposições e percebido que o estalão do MCO que aí é exigido, passa por um bom tamanho, focinho bem quadrado e orelhas grandes e bem colocadas, o que nem sempre se encontra, ou melhor, raramente se encontra, em gatos de fundação. A Moonie, uma F3, como já tinha acontecido com a Choice, cumpria os requisitos da raça e ambas conseguiram os seus três Cac para Campeãs, mas não teriam maiores vôos. Já era minha intenção, nesta altura, arranjar, para além do Catsby, um outro noivo com um pedigree de exposição que as complementasse, mesmo contra a vontade das minhas novas amigas que não me queriam ver fora da linha delas. Por mim, achava que tinha que arranjar maneira de ficar com o melhor dos dois mundos.
A Moonie é a mais doce das gatinhas e ao mesmo tempo a mais sociável, com os humanos e com o resto da colónia. Não sei como ela faz, mas entende-se bem com todos eles, mesmo com o velho Cliff e com a reservada Fin. Adoram-na. O ídolo dela, no entanto, é o Freud, o cão. Com muito esforço lá lhe consegui explicar que o amor entre espécies é bonito mas pouco compensador...
Durante uns dias lá deu alguma atenção ao Duke e esperamos, para o fim de Março, uma bela ninhada silver que seja o resultado desse ambicionado equilíbrio entre a beleza e o tamanho do pai e a doçura e diversidade genética da mãe.

1 comentário:

Anónimo disse...

they are so cute!