Um dos medos dos criadores é a piómetra, infecção grave do útero e que leva, quase sempre, à esterilização das gatas, quando não acontece pior. Esta ainda não me tinha batido à porta, mas foi agora com a Fin. A vontade do meu veterinário era operar logo, pois como ele diz e bem, quando lhe aparecem gatas assim, é normalmente, porque os donos teimaram em ter gatas de companhia sem as operar e quer os repetidos cios, quer a pílula, provocam estas situações, que podem pôr em risco a própria vida do bicho. Aqui não é o caso, mas...
A Fin ficou logo na segunda-feira a antibiótico, para ser operada na quarta, ou na quinta. A minha rede internacional de criadores amigos, informou-me que, quando não é uma situação de emergência e o estado geral da gata é bom, pode ser tratável. Merece pelo menos uma tentativa. Sugeri com toda a diplomacia o protocolo que seguem nestes casos e ele lá foi fazer a sua investigação. Acabou por concordar, com algumas reservas e muita vigilância. Isso implicou que eu esteja a dar as primeiras injecções da minha vida que se vão prolongar até ao próximo Sábado.
Sempre com antibiótico, até ao próximo ciclo e depois deixá-la engravidar, porque ao que parece, ajuda a resolver a questão. Não sei se lá chegaremos, mas estamos a fazer por isso.
Ela lá continua sem grandes convívios com os outros gatos. Dos pequeninos gosta e toma conta, mesmo que não sejam os seus. Aqui a vemos, ontem, na sesta com a BB, filha da Moonie, que tem exactamente a cor da Tia.