É difícil vender gatinhos para criação/exposição. Para já, como ter a certeza que os futuros potenciais criadores vão ter os mesmos cuidados com as questões da saúde e da genética que nós temos? Como assegurar uma filosofia comum? Depois, como ter a certeza que o jovem promissor que propomos, vai desabrochar num belo exemplar de exposição. Não é mesmo nada fácil.
Quando a Maria João me falou em ficar com uma gatinha para expôr e criar gostei logo da ideia. Foi das primeiras pessoas que conheci, na minha primeira exposição, e logo se prontificou para desembaraçar uns nós, que eu nem sabia que existiam, mas que o juiz tinha notado de imediato. De "grooming", ou seja, como apresentar bem um gato, sabe de longe, mais do que eu e de criação, a sua experiência com os cães já é longa.
Só faltava uma gatinha que aliasse os atributos de beleza, a um equilibrado pedigree de criação. Desde que nasceu achei logo que era a Zuzu, mas era melhor esperar pelas ninhadas seguintes para poder ter escolha. Não mudei de ideias e lá vai ela hoje, fazer companhia aos cães da Canipalma, em especial, ao campeão mais recente, o Simon, que na Exposição Internacional de Talavera de la Reina, ganhou o CAC e foi R/CACIB. Bom, companhia, companhia, talvez seja mais às amigas do Simon, que os boxers nem sempre adoram gatos. Aqui está a estrela!
Sem comentários:
Enviar um comentário